7 DE MARÇO
DIA DO FUZILEIRO NAVAL
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Mesmo um país pacífico como o Brasil precisa de uma tropa capaz de agir com rapidez diante de qualquer emergência. Principalmente se pensarmos na extensão de nosso litoral e nas nossas grandes redes hidrográficas. Aí entra a competência dos Fuzileiros Navais.
As primeiras tropas do mar vieram para o Brasil em 1808, junto com a Família Real Portuguesa. Receberam vários nomes até que fosse mantida, a partir de 1932, a denominação de Corpo de Fuzileiros Navais.
Ao longo da história, a participação de soldados-marinheiros pontuou vários episódios, como as batalhas pela Independência da República, as campanhas do Prata e a Segunda Guerra Mundial.
Nos conflitos mais recentes, os Fuzileiros Navais foram designados como Observadores Militares das Organizações das Nações Unidas (ONU) em El Salvador, Moçambique, Honduras, Bósnia, Ruanda, Peru e Equador. Participaram também da Força de Paz em Angola.
Ser Fuzileiro Naval requer resistência física. São realizados muitos treinamentos rigorosos e o desempenho nas atividades conta como ponto para a ascensão na carreira.
A conduta dos oficiais e dos praças também é observada para critérios de promoção e de participação em cursos e especializações, por exemplo. Isto exige dos Fuzileiros um bom histórico profissional e moral.
Lema: “Ad sumus”. Esta expressão latina significa muito mais do que seu sentido literal, “estamos presentes”. A mensagem é estar sempre a postos, preparados para defender a segurança, o patrimônio e a integridade da Nação.
Para se tornar um Fuzileiro Naval, pode-se optar pela carreira oficial ou de praça. Entrar no Corpo de Praças de Fuzileiros Navais requer um concurso com exames de saúde, suficiência física e escolaridade, que inclui conteúdos até a 8ª série, além de testes psicológicos e outras exigências.
Já os Oficiais Fuzileiros Navais compreendem três quadros: Quadro de Oficiais Fuzileiros Navais (FN), Quadro Complementar de Oficiais Fuzileiros Navais (QC-FN) e Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais(A-FN).
Fazem parte do quadro Oficial os Fuzileiros Navais que vêm da Escola Naval e passam em concurso público. O quadro Complementar é composto por Oficiais com nível universitário. O quadro Auxiliar pode ser preenchido por Oficiais do Corpo de Praças de Fuzileiros Navais, que são transferidos através de concurso interno.
A Marinha já inspirou e faz parte de numerosas canções populares brasileiras. Desde Lamartine Babo, com “O Teu Cabelo Não Nega”, ou Braguinha, com “Tem Marujo no Samba”, até a “Mulata Fuzileira”, de Hervê Cordovil e Paulo Netto, as marchinhas de carnaval lembraram com alegria os Fuzileiros Navais.
Até mesmo uma escola de samba do Rio de Janeiro resolveu homenageá-los. Foi a Acadêmicos do Salgueiro, em 1958, com o samba-enredo "Exaltação aos Fuzileiros Navais".
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HINO DOS FUZILEIROS NAVAIS
Na vanguarda (Hino oficial do Corpo de Fuzileiros Navais)
Sentinela e falange aguerrida
Na vanguarda, empunhando o fuzil Pela Pátria é que damos a vida Fuzileiros Navais do Brasil!
Fuzileiros do mar e de terra,
Defensores da grande nação, Vigilantes, na paz e na guerra Na vanguarda com armas na mão...
Na peleja, ao fragor da metralha,
Na vanguarda, que é honra e dever Fuzileiros, no ardor da batalha Saberemos lutar e vencer...
Na peleja, ao fragor da metralha
Na vanguarda, que é honra e dever. Saberemos, no fim da batalha Fuzuleiros - Vencer ou morrer! |
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